Quem é mãe sabe: quatro meses é muito pouco para ficar em casa cuidando do seu bebê. Primeiro, porque bate aquela sensação de que ele não vai sobreviver sem a presença das mães (e nem as mães sem tê-los nos braços). Segundo porque é a fase mais linda, quando o filho começa a descobrir o mundo, atentar para cores, sons, identificando a mamãe e dando aquele sorriso banguela mais perfeito do mundo. Terceiro, e mais importante, porque todos nós sabemos que o aleitamento materno é a garantia de saúde e imunidade contra várias doenças infantis, além de ser um momento íntimo mágico e único para os dois.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem atuando fortemente na defesa do aumento da licença maternidade de quatro para seis meses para todas as mães. Milhares de crianças já estão sendo beneficiadas com esta conquista, mas nem todos os empresários acreditam no benefício deste ato. Os seis primeiros meses são insubstituíveis, segundo a SBP, para o crescimento e para o desenvolvimento do bebê, para o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho e para os benefícios que o aleitamento, em si, proporciona.
Por enquanto, os seis meses de licença só estão valendo para o funcionalismo federal e para servidoras de estados e municípios, assim mesmo, dependendo de decisão e cada governo. Por ora, os dois meses extras (além dos quatro garantidos pela constituição) são opcionais para as mulheres e empresas que podem solicitar o ressarcimento dos custos extras.
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva esteve com a lei nas mãos para torná-la direito inalienável para todas as mães desse País, mas isso foi deixado de lado. Leis mais “importantes” como as que negociam energia nuclear foram assinadas ao apagar das luzes de seu governo. Nossa esperança, como inauguradores de família, como pais e cidadãos está depositada na presidenta Dilma Rousseff, que antes de tudo é mulher e mãe. Que ela entenda a importância deste período de seis meses e os benefícios para os futuros cidadãos brasileiros, tais como pessoas menos sujeitas à doenças crônicas, menos bullying nas escolas por sentimentos de rejeição, famílias mais humanizadas e felizes, e um País de igualdade de direitos para com o seu futuro.
Seis meses é muito melhor! É tudo de bom! É mais saúde para as crianças e todos só têm a ganhar!
Você teria coragem de cortar esse vínculo tão precocemente?
Participe dessa campanha!
Um abraço.
Pedro Angelo.