quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Seis Vacinas que devem ser tomadas pelos adultos

Este texto é de utilidade pública e vem lembrar que não são apenas as crianças que devem estar com a carteirinha de vacinação em dia. Ninguém reluta em levar o filho para tomar uma vacina contra sarampo ou paralisia infantil, mas na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Não é apenas o organismo da criança que está sujeito a doenças que o corpo não está preparado para combater.

Em todas as fases de nossa vida estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas. "Faz parte da cultura do brasileiro achar que vacinação é assunto de criança. Mesmo que esse quadro esteja mudando, os adultos ainda não tratam as vacinas com seriedade", diz o infectologista Pauso Olzon da Unifesp. As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o indivíduo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas devem sempre estar informadas sobre a vacinação", explica o especialista.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. Já no caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai voltar", diz Paulo Olzon.

Abaixo relacionamos as vacinas que devem ser tomadas por adultos visando a prevenção de doenças sérias, a saber:

  • Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano;
  • Vacina tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola;
  • Vacina contra hepatite tipo B;
  • Pneumo 23 - pneumonia;
  • Vacina contra febre amarela; e 
  • Vacina contra influenza - gripe


"Os idosos que não querem esperar até a campanha anual da vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon. Portanto, você que é adulto: previna-se! É um direito seu! Procure um posto de saúde! Mas, antes, procure seu médico e verifique se você está apto a tomar estas vacinas, se possui algum tipo de alergia a um dos itens de sua composição e a periodicidade com que as mesmas devem ser reforçadas.

Famílias saudáveis são famílias felizes!

Um abraço,
Pedro Angelo

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Filhos sem limites... Pais irresponsáveis

Quando um homem e uma mulher decidem ter filhos e formar uma família, eles precisam mais que, apenas, promessas. Precisam estar cientes de que este ato não é apenas uma linha de engrenagem composta de parir, trocar fraldas, alimentar, dar um teto, escola, etc. Quando um homem e uma mulher resolvem ter filhos, eles se tornarão pais e, como na frase de O Pequeno Príncipe, se tornarão responsáveis pelo que cativarem. Eu diria mais, eles serão responsáveis pelo que cultivarem.

Deixei a poeira baixar para falar um pouco da responsabilidade social de educar uma criança e torná-la responsável para crescer de forma saudável não só de corpo, mas de mente, caráter e atitudes. Há menos de duas semanas lemos nos jornais que dois menores atropelaram na beira da praia uma criança que brincava inocentemente, fugindo para o “aconchego” da família que, prontamente, ensinou-lhes que a melhor solução para a sua irresponsabilidade é a falta de respeito com a dor alheia.

Fica a pergunta: o que é educar um filho? É dar-lhes total liberdade de ação longe de nossas vistas ou tê-los por perto ensinando o certo, o errado e, o principal, mostrando que assumir suas responsabilidades e consequências de seus atos é prepará-los para a vida? Muitos pais acham que a educação é responsabilidade da escola e do meio como um todo, ao passo que educar é responsabilidade principal da família – pai e mãe, principalmente e acima de tudo.  Mas, muitos pais não estão preparados para esta missão. Não aguentam ter por perto seus filhos que clamam por atenção e se tornam “irritantes”! Mais fácil despachá-los dando a eles mais responsabilidade do que podem assumir. E, no momento em que algo de ruim acontece, não podemos culpá-los, afinal, apenas seguiram o exemplo que têm dentro de suas casas.

Cada vez mais temos visto crianças com síndrome do pânico, ansiedade, dependentes de drogas e álcool, para fugir de uma realidade dura que começa na maioria das vezes, em suas próprias casas. Pais incapazes de impor limites porque nunca os tiveram ou temem não terem o amor de seus filhos ao negar-lhes algo; Pais que negam uma conversa ou um convívio familiar por questões de trabalho em excesso; Pais que vivem no limite do estresse, sem tempo para serem, apenas, amigos, orientadores, pais...

Formar uma família é um ato de amor. É saber impor limites. É ensinar a ser responsável. É conviver com as dificuldades do dia a dia e mesmo assim, arrumar mais tempo na vida corrida para dar carinho, atenção, saúde e educação aos filhos. É ter paciência. É saber dizer sim e ter força para dizer não.

Nossos filhos são o espelho da sociedade, mas também de nossas condutas como pais. 

UM ABRAÇO, Pedro Angelo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Saúde e o Meio Ambiente


Sabemos que é preciso ter atenção redobrada com as gritantes alterações climáticas. Precisamos agir agora antes que seja tarde demais.

As alterações climáticas, como outras ameaças ambientais, tem o potencial de destruir a ecossistemas dos quais toda vida depende. Um aumento global na temperatura de dois graus centígrados é amplamente reconhecido como o ponto crítico para a mudança climática que dará o “start” para uma crise global sem precedentes. Instabilidade climática é a mais importante ameaça em longo prazo para a saúde, você sabia? As chuvas imprevisíveis, secas, inundações, derretimento de geleiras e elevação do nível do mar global colocam em perigo a vida em sentido amplo, como na escassez de comida e água, no declínio da colheita, no ecossistema como um todo gerando, inclusive, colapso econômico em países de primeiro a terceiro mundo, sem exceção.  E, inevitavelmente, os menos favorecidos irão sentir os efeitos de forma mais aguda.

Portanto, temos que ter em mente que, o que é bom para o clima é bom para a saúde e vice versa. Que temos que melhorar os ambientes nos quais vivemos que, muitas vezes, não são escolhas nossa, mas são as únicas formas de preservação das espécies. A promoção da saúde centra-se muito além do indivíduo por si só. Precisamos mudar nosso comportamento e nossa forma de pensar. Ao mudarmos, nós estaremos escolhendo o que queremos: ser saudáveis e vivermos em harmonia com o meio ambiente, que tudo nos provê, ou desaparecermos num futuro muito próximo. Precisamos nos ajudar, uns aos outros, a tomar decisões que são melhores para nós e nossas famílias. Não podemos colocar o dever, ou a escolha, de preservar o meio ambiente e, por tabela, a nossa saúde nas mãos dos governantes, somente. Precisamos fazer a nossa parte. Se não cuidarmos da Mãe Terra, não poderemos exigir que ela continue acolhendo, alimentando e dando vida aos seus filhos.

Escolher uma vida saudável nem sempre é fácil. Mesmo assim, que tal tentarmos?